Clube inglês venceu o Tricolor por 4 a 0, nesta sexta-feira (22/12), na Arábia Saudita, pela final do Mundial de Clubes
Manchester City é campeão mundial(foto: AFP)
O Fluminense até imprimiu ritmo em determinado momento, mas não conseguiu frear o Manchester City de Pep Guardiola, que foi superior, confirmou o favoritismo e se sagrou campeão Mundial pela primeira vez, nesta sexta-feira (22/12). O time inglês goleou os brasileiros por 4 a 0, no Estádio Rei Abdullah, na Arábia Saudita, com direito a recorde e confronto movimentado.
Logo aos 40 segundos de jogo, o argentino Julián Álvarez abriu o placar após erro do lateral-esquerdo Marcelo, do Flu. Depois, Nino marcou contra o próprio patrimônio e ampliou para o City. Por fim, na segunda etapa, Foden e Julian Álvarez sacramentaram o atropelo.
O Tricolor das Laranjeiras mostrou raça e deu ritmo rápido para a partida. O Fluminense dominou durante parte do primeiro tempo, mas não conseguiu converter a pressão em gols. Em determinado momento, a posse de bola dos cariocas ultrapassou os 60%.
Hall de campeões
O Manchester City entrou para a seleta lista de campeões mundiais da Fifa e igualou, inclusive, o número de troféus dos rivais ingleses – Manchester United (2008), Liverpool (2019) e Chelsea (2021).
Fora os times europeus, apenas três equipes já conquistaram o título desde que a competição passou a ser organizada pela Fifa. Os brasileiros Corinthians (2000 e 2012), São Paulo (2005) e Internacional (2006) são os que compõem o hall dos campeões mundiais.
Fluminense pressiona, mas City converte
O Fluminense não teve tempo de se organizar. O gol foi relâmpago. Em saída de bola pela lateral, Marcelo tentou inverter para Jhon Arias, mas errou e deu um presente para Aké. O lateral-esquerdo do City arriscou e chutou na trave. A bola rebateu e sobrou para Julián Álvarez, que escorou de peito para o fundo da rede: 1 a 0.
Mesmo depois do gol, o Fluminense não se deixou abater. O Tricolor dominou a posse de bola e impôs ritmo à partida. A equipe parecia perto de empatar e provocou até certo sufoco nos ingleses.
Na área, Cano foi derrubado por Ederson, mas o auxiliar assinalou impedimento. No momento em que se sobressaía no jogo, o Flu levou outro banho de água fria. Em lance que começou no lado esquerdo, Rodri visualizou corredor livre para Foden, que avançou e recebeu na área. Ele cruzou rasteiro, e na interceptação, Nino desviou para o fundo do próprio gol: 2 a 0.
O Tricolor das Laranjeiras perdeu a intensidade. Após a pressão e longa posse de bola, o time não conseguiu impor o mesmo ritmo e baixou as linhas. O City buscou espaço e arriscou algumas vezes de fora da área. A melhor chance do Flu foi com Arias, de cabeça, mas ele parou em Ederson.
City amplia
No segundo tempo, o City voltou melhor, ainda que o Fluminense tivesse feito mudanças para renovar o fôlego. Os cariocas chegaram algumas vezes, mas pararam em Ederson. Os ingleses fizeram intensa marcação na saída de bola e pressionaram bastante.
Por outro lado, o Fluminense também conseguiu subir a marcação, mas ainda não impôs a intensidade necessária para forçar o City a abrir espaços. A equipe se manteve na defesa na maior parte do tempo.
Logo após cobrança de falta, Samuel Xavier tentou tocar de cabeça, mas falhou. A bola sobrou para Kovavic, que tocou para Julián Álvarez. O atacante mandou para a área, e Foden, bem posicionado, escorou de primeira: 3 a 0.
Já no apagar da luzes, após troca de passes tranquila de um lado para o outro, Bobb deu passe para Matheus Nunes, que tocou para Julián Álvarez dentro da área. O argentino teve espaço para dominar, limpar e mandar rasteiro para confirmar o atropelo no time de Diniz: 4 a 0.
Manchester City 4 x 0 Fluminense
Manchester City
Ederson; Walker, Stones (Gvardiol aos 28 do 2T), Rubén Dias e Aké (Bobb aos 35 do 2T); Rodri (Akanji aos 28 do 2T), Lewis (Mateo Kovacic aos 15 do 2T) e Bernardo Silva; Grealish, Foden (Matheus Nunes aos 35 do 2T)e Julián Álvarez
Técnico: Pep Guardiola
Fluminense
Fábio; Samuel Xavier, Nino (Marlon aos 28 do 2T, Felipe Melo (Alexsander aos 15 do 2T) e Marcelo (Diogo Barbosa aos 15 do 2T); André, Martinelli e Ganso (Lima aos 14 do 2T); Arias, Cano e Keno (John Kennedy, no intervalo)
Técnico: Fernando Diniz
Motivo: final do Mundial de Clubes
Estádio: King Abdullah, na Arábia Saudita
Gols: Julián Álvarez aos 40 segundos do 1T e aos 42 do 2T, Nino (contra) aos 26 do 1T, Foden aos 26 do 2T
Árbitro: Szymon Marciniak
Auxiliares: Tomasz Listkiewicz e Adam Kupsik
VAR: Tomasz Kwiatkowski
Cartões amarelos: Marcelo, Alexsander, John Kennedy
Público: 52.601
